A Educação Popular na formação de professores(as) do Vale do Jiqiriçá:

o inédito viável.

Autores

  • Arlene Andrade Malta IF Baiano

Palavras-chave:

Indignação. Dialogicidade. Denúncia. Ser mais

Resumo

Este texto visa apresentar aos leitores intercessões com as quais construímos o nosso fazer pedagógico: educação popular – educação de jovens e adultos – (auto)formação de professores/as. Para tanto, a Pedagogia Libertadora de Paulo Freire se fez basilar nos ajudando a identificar os sujeitos da práxis e junto a eles construir novos significados para o ato de ensinar.  O chão da sala de aula é o Vale do Jiquiriçá; os sujeitos da aprendizagem, professores da educação básica em formação inicial e/ou continuada; a dialogicidade, é a ferramenta metodológica com a qual ensinamos e aprendemos; os conteúdos são as palavras-mundo, saberes sistematizados e/ou prenhes da vida que transborda a nossa existência. Enfim, um texto tecido com (mesmo que na distância física) as diferentes personagens que deram e dão forma ao ato pedagógico que se pretende progressista. Na introdução apresentamos o lugar teórico da nossa fala; no tópico “Ensinando e aprendendo com os sujeitos da formação”, demarcamos o espaço físico, os sujeitos da práxis, e a importância da obra freiriana para significar e explicar o feito/vivido. “As trilhas da (auto)formação”, tem o objetivo foi demarcar as nossas inquietudes e o que fizemos com elas na busca por contribuir na instituição de uma prática que se dê em prol da autonomia dos sujeitos. Por fim, nas considerações finais fincamos os pés no território da esperança, e lá cravamos a nossa bandeira:  no exercício constante da (auto)formação solidária construiremos novas possibilidades para a autonomia, nossa e dos/das estudantes. Eis a nossa utopia!

Referências

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Publicado

2021-11-23

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